Quando o amor está acima das diferenças: Era uma vez




Amigos seguidores... saudações cinéfilas!




Após um período de correrias e mudanças, estamos de volta semanalmente nesse espaço da blogosfera.


Para começar, falo um pouquinho do filme-post de hoje. Uma produção nacional de 2008, e que traz uma história de romance, que seria clichê não fosse a relação de verossimilhança com a realidade: Era uma vez, de Breno Silveira.


Nina (Vitória Frate) é a única filha do executivo Evandro (Paulo César Grande). Os dois moram em um apartamento de frente para o mar em um dos endereços mais nobres do país, a Av. Vieira Souto, Ipanema, no Rio de Janeiro.


Em frente, em um quiosque de lanches, trabalha o esforçado Dé (Thiago Martins), morador da favela do Cantagalo, que, paradoxalmente, fica próxima à requintada praia. Batalhador e sofrido, Dé trabalha com unhas e dentes para escapar ao destino dos homens de sua família. O irmão do meio fora morto na sua frente por traficantes. O mais velho, Carlão (Rocco Pitanga, em maravilhosa atuação), está preso.


Junto à mãe Bernadete (Cyria Coentro), Dé batalha por uma vida melhor. Eis que um dia o destino dele se cruza com o da jovem Nina. Inicialmente, os dois conversam de maneira informal, mas logo percebem que estão apaixonados um pelo outro.


As diferenças, muitas e notórias, são em muito ultrapassadas pelo amor que sentem. A velha história da menina rica com o garoto pobre é alvo de preconceitos do pai de Nina e também da mãe de Dé. Ambos têm medo que seus filhos se machuquem. Porém, nada disso é suficiente para barrar esse amor.


Nesse meio tempo, Carlão, o irmão de Dé, sai da cadeia e se torna o novo "herói" do morro. Simultaneamente, chega a hora em que Nina e Dé têm de ser mais fortes.


Paixão, dor, tristeza, alegria, criminalidade, amor, suspense: tudo isso faz parte dessa trama. Vale a pena assistir ao filme que tudo tinha para ser um clichê, mas se destaca pela sutileza e riqueza de suas personagens. Um filme que surpreende até os corações menos sensíveis, pois mostra um pouco do Brasil e muito do amor.


O abraço do Claquete vai para Clair, Teresinha, Fernando, Cláudia, Guto e Caetano. E pra todas as pessoas que iluminam minha existência.



Luz, câmera, PAIXÃO.