Saudações cinéfilas, amigos do Claquete Dez...
Definir Invictus como MARAVILHOSO é reduzir o impacto que ele causa a quem o assiste. É uma das mais lindas histórias que já conheci.
Durante o feriado da Independência, tive oportunidade de assistir ao filme Invictus, de 2009. Dirigido por Clint Eastwood, tem o mestre Morgan Freeman e o não menos excelente Matt Damon nos papéis principais.
A produção conta a história de um dos maiores líderes de nossos tempos: Nelson Mandela. Tem início à época em que este foi libertado da prisão onde ficou durante 27 anos e se torna presidente da África do Sul. Numa época pós-apartheid, Mandela (ou Madiba, como é chamado, maravilhosamente interpretado por Morgan Freeman), tem uma dura missão pela frente.
Frente aos comentários maldosos e à resistência dos funcionários do antigo governo sul-africano, Mandela ousa liderar. Pagar o mal com o bem, pregar o perdão e a igualdade e acolher mesmo aqueles que pensam de modo diferente do seu, pedindo, pela conduta honrada e pacífica, um voto de confiança.
O filme conta, paralelamente, a história do time de rugby sul-africano, os utilizado para amenizar as marcas que a segregação racial trouxe à convivência de brancos e negros. Capitaneado pelo persistente François Pineaar (representado pelo fantástico ator Matt Damon, que superou muitos limites para fazer esse papel), o time vai de mal a pior.
A pedido de Mandela, François apresenta-se à casa presidencial. Recebe dele uma importante missão: motivar seu time a ser querido pela nação. Mais ainda, a formar uma nação, já que o apartheid deixara ferimentos profundos na vida dos sul-africanos. Não sem resistência e angústias, François consegue o que lhe foi pedido.
Em cada cena, percebemos Mandela ensinando. François, em se permitindo ensinar, passa a ser um líder ainda mais entusiasmado junto ao seu time.
O time passa, então, a disseminar as ideias do presidente Mandela, ensinando rugby nas comunidades mais desfavorecidas do país. É uma lição para os jogadores, para os garotos que aprendem e para a nação. Também para nós, que assistimos ao filme.
É incrível perceber como Mandela se interessa verdadeiramente pelas pessoas, decorando seus nomes e preocupando-se em levar a cada habitante do país uma palavra (e um exemplo) de que boas atitudes e gentileza valem a pena. Veste a camisa do time e motiva a nação a fazer o mesmo. Atitude que resultou em um surpreendente resultado do time da África do Sul na Copa do Mundo de Rugby, em 1995.
Cada cena dessa belíssima produção constitui, para a gente, um poderoso ensinamento.
Vendo Invictus, me emocionei muitas vezes. Torci pelo time de Pineaar, me entristeci como o capitão ao visitar a prisão em que Mandela ficou durante 27 anos. Chorei com o poema de Willian Henley, cujo nome é Invictus. Nele, Madiba busca forças para lidar com a tristeza na prisão, mas também se motiva ao tornar sua alma invencível frente aos problemas.
O filme foi indicado ao Globo de Ouro de melhor direção (Clint Eastwood), ator (Morgan Freeman) e ator coadjuvante (Matt Damon) neste ano. Recebeu também duas indicações ao Oscar: a de melhor ator para Morgan Freeman e melhor ator coadjuvante para Matt Damon.
Invictus é, enfim, uma lição imperdível.
O abraço do Claquete hoje vai para os fiéis "espectadores" deste blog Be, Clau e família, Andressa, Wagner (bj!) e Fernando.
12 de setembro de 2010 às 08:49
Bacana, deu vontade de ver o filme =)
=*
12 de setembro de 2010 às 08:53
Oi querida... veja sim. Vale a pena. Beijos e obrigada por vir ao Claquete. Volte sempre!
12 de setembro de 2010 às 19:11
nada como assistir um filme que nos mostra que batalhar é mais do que ir em frente...é sonhar e alcançar os resultados...parabéns pelo maravilhoso post
12 de setembro de 2010 às 19:26
Obrigada amigo querido, te adoro.
Volte sempre ao Claquete!
Bj!
13 de setembro de 2010 às 15:51
Marília, quase chorei só de ler tuas palavras. Fui e voltei algumas vezes em meus pensamentos pensando em nós, brasileiros no nosso futebol. O esporte, de fato, tem um poder impressionante. Parabéns e estou louca para ver o filme!!!
13 de setembro de 2010 às 20:08
Obrigada, minha querida...
Se quiseres, te empresto o filme... é maravilhoso.
Fico grata por tuas palavras de incentivo. Clau, és a verdadeira "mãe" do Claquete Dez, sempre me incentivando e animando para escrever nesse espaço já fundamental para mim!
Beijossssssssssssssss... volte sempre!
17 de outubro de 2010 às 12:31
Hellooo!!! Sua descrição sintetiza a mensagem do filme de forma fiel! A maior lição de liderança que já conheci! Isso me fez pensar: será que temos a compaixão e a capacidade de perdoar como Mandela? Como diria Dale Carnegie: "Sempre fica perfume nas mãos daqueles que ofereçem rosas" e Mandela só oferecia rosas...
17 de outubro de 2010 às 13:46
Que legal teu comentário, Fernando...
De fato, pagar o mal com o bem, ser gentil e correto acima de tudo e conviver bem com as diferenças não é tarefa fácil.
Fora Jesus, que deu o maior exemplo de amor ao próximo, contemporaneamente, coube a Mandela nos deixar essa linda e inesquecível lição. "Fazer o bem, sem olhar a quem".
Volte sempre ao Claquete Dez.
Bj!