À prova do tempo: um amor incansável em O amor nos tempos do cólera

Amigos do Claquete, saudações cinéfilas e hoje, especialmente literárias.

Por quanto tempo você seria capaz de esperar pelo amor de alguém?

Essa é a pergunta que dá início a uma das mais belas histórias que já tive a oportunidade de conhecer: "O amor nos tempos do cólera", de Gabriel Garcia Márquez.


O filme homônimo foi feito nos Estados Unidos, reproduzindo, nas telas, o belo e invencível amor de Florentino Ariza (Jávier Barden) por Fermina Daza (Giovanna Mezzogiorno). A direção primorosa fica por conta de Mike Newell.


Os dois se conhecem e se apaixonam à primeira vista quando ainda são muito jovens. O pai de Fermina, comerciante de origem humilde, é contra a união da filha com o jovem poeta, pois deseja que ela se case com alguém rico e que possa dar a ela uma vida digna e calma.

Ele a leva embora da cidade e, após alguns anos, Florentino ainda a espera. Aconselhado por sua mãe, Transito (a diva de nosso cinema, Fernanda Montenegro, em atuação impecável), o poeta aguarda sua amada.

Fermina, porém, acaba incorporando a ideia do pai, se casando, dentro de pouco tempo, com o médico Juvenal Urbino (Benjamin Bratt). O interessante, para mim que li o livro (meu favorito!) antes de assistir ao filme, foi perceber a diferença no foco narrativo. No livro, o protagonista é Juvenal Urbino, enquanto no filme, que tem um tom bem confessional, Florentino Ariza é quem dá as cartas.
Com o tempo, e acompanhando Fermina às escondidas, Florentino se torna um homem próspero, rico e muito assediado pelas mulheres, tendo em vista seu jeito de rapaz desamparado.

Juvenal e Fermina, a seu turno, se dão bem, apesar de muitas diferenças, e formam uma bela família. Até o dia em que, após mais de 50 anos de união, Juvenal morre em virtude de uma queda.

Florentino Ariza, incansável, após, o luto de Fermina, se reaproxima dela. E qual terá sido, leitor do Claquete, a reação da amada do obstinado poeta, agora empresário bem-sucedido?

Terá a chama desse amor sido reacendida entre Ariza e Fermina?

A história, ambientada na Colômbia, terra de Garcia Márquez, é inesquecível. Cenas fortes, algumas tórridas e outras comoventes, pontuam esse romance. A música "Penso em tí", da maravilhosa Shakira, é o tema principal. Fica aí a dica.

O abraço do Claquete desta semana é, primeiramente, para a Clau, a verdadeira "mãe" do Claquete Dez. Foi ela quem me incentivou para que criasse esse espaço na blogosfera. Também agradeço ao meu amigo-irmão Be, responsável pelo visual do blog. Meu Midas!

Abraços especiais, ainda, para Cris, Fernando, prof. Rafael, Liz e Guilherme.






5 Response to "À prova do tempo: um amor incansável em O amor nos tempos do cólera"

  1. Elizangela says:
    23 de outubro de 2010 às 05:30

    Se essa Liz for eu fico muito contente, se não for também rsrs pois eu vou continuar pensando que é rsrs. O filme parece muito bom. Interessante questionar quanto tempo dura o amor rsrs. =)

  2. Unknown says:
    24 de outubro de 2010 às 10:26

    Claro que é você, garota! Também me questiono isso, Líz, e acho que dura para sempre.
    Um beijo e volte sempre ao Claquete Dez...

  3. Djonatha Geremias says:
    27 de outubro de 2010 às 11:40

    Tô com ciúmes, ham ham...
    Brincadeira, teu blog está show de ball! Dá até vontade de assistir a esses filmes, cuja maioria não conheci.
    Amplexos hercúleos, analista da espetaculosidade cinematográfica! ;)

  4. Unknown says:
    30 de outubro de 2010 às 19:41

    Olá Jhonny, que tem se revelado um estudioso entusiasmado e arguto (essa é para não perder o hábito dos termos difíceis) da Sociedade do Espetáculo.
    Obrigada pelos sempre oportunos comentários, seja aqui ou em classe.
    Amplexos hercúleos!

  5. Djonatha Geremias says:
    8 de novembro de 2010 às 12:20

    A gente nos esforçemos, né...

Postar um comentário