Fé, razão e amizade são as tônicas de "As aventuras de Pi"


Olá, amigos do Claquete dez! 

É maravilhoso estar de volta! Esse período de ausência do blog me deixou com saudades... 
Mas o Claquete volta hoje à ativa com um filme que está concorrendo a premiações no Oscar 2013. Também é um dos filmes mais incríveis que já vi: As aventuras de Pi (Life of Pi, 2012). 
Sob direção do consagrado Ang Lee, a trama baseia-se no livro homônimo de Yann Martel. Conta a história de Piscine Molitor Patel, nome pomposo que rendeu a nosso protagonista maus bocados no colégio. Dono de uma inteligência perspicaz, Pi resolve, certo dia, associar seu nome ao número de mesmo nome (3,14), tornando-se uma lenda da matemática entre os colegas. 
A toda essa sequência, ficamos sabendo quando Pi "revira" o baú de suas memórias ao ser visitado por um escritor canadense, para o qual conta sua história e o desafia a crer em Deus. 
E adentramos à memória de nosso protagonista... 
Filho de uma bióloga e do dono de um Zoológico de Pondicherry, região francesa da Índia, Pi Patel é um garoto questionador. Busca no cristianismo, no islamismo e no hinduísmo sua conexão com o divino. É compelido pelo pai, no entanto, a conhecer o pensamento racional antes de tudo. Acompanhamos passo a passo a busca de Pi por essa ligação com Deus, as conversas com o pai sobre manter-se racional ante o etéreo. O vemos apaixonar-se pela primeira vez. 
Mas o negócio do pai está indo mal e ele resolve transferir-se com a família (e os animais do Zoo) para o Canadá. Contudo, com a tragédia que se abate sobre o cargueiro japonês em que viajam, Pi tem sua vida inteiramente transformada. 
E se vê, de uma hora para a outra, sozinho no mundo. Tem apenas um bote que divide com o terrível tigre-de-bengala de jeito imponente e nome de gente: Richard Parker. 
Como sobreviver? O que fazer? Onde está Deus diante dessa tristeza? São perguntas que Pi se faz o tempo todo. 
A Parker, indomável, será necessário "dobrar". Por vezes lhe deseja a morte, mas seu caráter e seu coração não permitem deixar a fera morrer quando cai na água em busca de alimento. Vemos nascer, aí, uma história de verdadeira lealdade, em que a amizade, a firmeza e a fé conferem a Pi uma importante lição de vida, para a qual Richard Parker será indispensável.
E é aqui, amigo (a) seguidor (a), que a história começa... Cenas belíssimas e comoventes, texto primoroso e  roteiro perfeito fazem de As aventuras de Pi uma trama imperdível. 

Luz, câmera, PAIXÃO!

Esse post dedico especialmente à minha amiga Maite, com quem tanto aprendo. Segue o trailer.

http://www.youtube.com/watch?v=h5nJkpEvNjE 





2 Response to "Fé, razão e amizade são as tônicas de "As aventuras de Pi""

  1. Northon says:
    19 de fevereiro de 2013 às 12:23

    O filme é fantástico, o livro mais ainda... realmente é um filme que vale a pena ver. Nos sentimos pequenos diante de tudo o que acontece com PI, e se avaliarmos bem as situações, são nossos desafios do dia a dia.... Como ele diz no livro: " È como Deus vê as coisas". Fantabuloso!

  2. Marília K. says:
    19 de fevereiro de 2013 às 19:55

    Querido amigo, amei!! Obrigada por vir ao Claquete dez! Beijo!

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