Saudações aos amigos e seguidores do Claquete dez!
O post de hoje tem a ver com família. Tem a ver também com o amor e suas diversas manifestações, dentre elas a música. O filme do qual falo hoje retrata a união entre três membros de uma família separados por uma mentira e que, mais tarde, têm na música uma forma de se encontrar.
Som do Coração (August Rush, 2007), dirigido por Kirsten Sheridan, é emocionante sem ser piegas. Comprei esse filme, confesso, sem levar muita fé, pois não gosto muito do Robin Williams, que atua no filme.
Mas como ele reúne duas de minhas grandes paixões (cinema e música), resolvi trazê-lo para casa. Assisti e gostei. Gostei demais.
Para quem gosta de uma boa história, recomendo.
Evan Taylor/August Rush (Freddie Highmore) é um garoto de 12 anos que vive em um orfanato. Embora viva solitário e sem muita possibilidade de ser adotado, Evan acredita piamente que encontrará seus pais.
Ele é resultado de um amor à primeira vista entre um guitarrista, Louis, e uma violoncelista clássica, Lyla. Ela, após dar o filho à luz, é enganada pelo pai, que diz que seu filho havia morrido.
No leito de morte, entretanto, o pai de Lyla, arrependido, confessa a ela que o menino está vivo, e a musicista parte em uma busca desenfreada pelo filho.
Evan herdou o talento musical dos pais. O mais incrível é que ele consegue perceber música nos sons da cidade (buzinas, carros passando, apitos, vozes), nas pessoas e nas paisagens. Em tudo, enfim.
Por sua vez, Evan também parte do orfanato em busca dos pais. Dotado de um dom musical fenomenal, ele passa a se apresentar nas ruas de Nova York ao lado de Wizard (Robin Williams), que, de suposto herói, converte-se em antagonista . Assumindo o nome de August Rush, Evan passa a usar seu dom para reencontrar os pais.
Louis, o pai, volta à cidade. E conhece, sem saber, o filho que ele jamais imaginou ter tido com Lyla, a quem jamais esqueceu.
O final? Não vou contar, assista... aqui, a dimensão não-verbal fala por si, sendo condutora de Louis, Lyla e Evan na direção um do outro. A música, aliada a essa bela história, nos leva a pensar no valor inestimável daqueles que amamos.
Bom filme! Voltem sempre ao Claquete dez.
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