

Olá amigos do Claquete Dez!
O filme do qual falo hoje é baseado em uma história real ocorrida no ano de 1994, em que um ex-cientista da indústria do tabaco deu uma entrevista polêmica ao programa jornalístico 60 Minutos, da rede americana CBS. Trata-se de O informante, The insider, no original, de Michael Mann.
Meus alunos do curso de Jornalismo, por terem estudado o gerenciamento de crises, estão preparando um trabalho sobre esse filme, indicado ao Oscar e vencedor de mais de 20 prêmios internacionais. O filme também se destaca pelas atuações brilhantes de Russell Crowe e do maravilhoso Al Pacino.
Complexa, longa e muito significativa, a produção é do ano 2000. Porém, está em plena consonância com a questão da ética nas organizações, em especial na indústria tabagista.
O informante narra o maior escândalo da história recente dos Estados Unidos, que custou à indústria do tabaco mais de U$$ 246 trilhões em indenizações em julgamentos em todo o país.
Na trama, uma grande empresa de cigarros, a Brown & Williamson, quer silenciar um ex-funcionário, o cientista Jeffrey Wigand, interpretado por Russel Crowe. Diante das ameaças que passa a sofrer, Wigand conta ao jornalista/produtor Lowell Bergman (Al Pacino) tudo o que sabe sobre os métodos utilizados para perpetuação do vício da nicotina. A empresa, então, vê-se cara a cara com a justiça norte-americana.
Um filme que nos faz pensar sobre a importância da ética e da responsabilidade nos negócios. Nos faz refletir, ainda, sobre o papel do Jornalismo e dos meios de comunicação no esclarecimento da sociedade.
Felizmente, a disseminação de notícias via internet, na atualidade, é uma forma de acompanharmos o trabalho das organizações, bem como as crises pelas quais passam e, acima de tudo, a resposta que dão à sociedade, medida de sua integridade.
Abraços a todos os amigos, em especial ao Be (te amo) e a todos os que acreditam que viver num mundo mais justo é possível.
Luz, câmera, tensão.
Trailer do filme: http://www.youtube.com/watch?v=dgVBzSM3HWw&feature=player_embedded
Saudações cinéfilas, amigos do Claquete dez!
Hoje vou falar de um filme que me marcou bastante. Um daqueles que pegamos com desconfiança na prateleira da locadora, e "pagamos a própria língua" devido à qualidade da história.
Quando se fala no ator Jim Carrey, as pessoas pensam (e eu assim pensava, claro) em uma comédia estilo pastelão, com direito a caretas, trapalhadas e situações estapafúrdias.
Entretanto, a meu ver, as melhores performances desse ator são em tramas dramáticas, como o Mundo de Andy, O show de Truman, 23 e o filme-post de hoje, Cine Majestic, um dos mais belos e significativos filmes que já vi.
Dirigido por Frank Darabolt (Um sonho de liberdade e À espera de um milagre, outros filmes que adoro), a trama se passa da década de 1950 e conta a história de Peter Apletton, um arrogante roteirista hollywodiano.
Por engano, Apletton se torna alvo do macarthismo, intenso movimento de luta anti-comunista. Acusado de seguir essa ideologia, o roteirista perde o emprego e, numa noite, sofre um sério acidente em que seu carro cai no rio. O que ocasiona a perda de sua memória.
Por conta da correnteza, Peter vai parar em uma pequena cidade do interior da Califórnia. Lá, é confundido com Luke Trimble, o filho do dono da sala de cinema local, que havia desaparecido na 2ª Guerra Mundial. Após assumir a identidade de Trimble, ele, por ironia do destino, revive seu amor pelo cinema, tendo, volta e meia, "lampejos" de sua vida em Hollywood.
Encontra, na noiva de Luke, o amor que jamais tivera em sua vida "pregressa".
Auxilia, então o "pai" Harry, interpretado pelo excelente Martin Landau, a reformar o Cine Majestic, preparando a bela sala para a reestreia.
Porém, as lembranças de sua verdadeira identidade começam a surgir, da mesma forma que seu amor por Adele só faz crescer.
É uma trama bonita, verossímil, ao mesmo tempo alegre e triste. Um filme sobre cinema que tira o fôlego do espectador e o emociona de diversos modos.
Assistam, pois vale a pena, e muito. Para os entusiastas e curiosos da sétima arte, como eu, é um prato cheio.
Até o próximo post. Abraços a todos, em especial para meus queridos amigos Northon (te amo), Clau e Guto (amigos e incentivadores dessa minha interface blogueira e pais do pequeno príncipe Cacá) e Davi (high tech friend).
Luz, câmera... emoção!