Lisbela, eu sou...

"O amor é filme, eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama...

Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica...

Da felicidade, da dúvida, dor de barriga...

É drama, aventura, mentira, comédia romântica" (Cordel do Fogo Encantado).


Amigos do Claquete, saudações!


Começo o primeiro post desta semana especial (aniversariei no dia 27 de junho) com o trecho da música-tema do filme Lisbela e o Prisioneiro (2003), dirigido por Guel Arraes.


Muitas das pessoas que conheço têm ainda uma imagem negativa dos filmes nacionais. No entanto, essa é uma produção das mais divertidas de nosso cinema. Baseada na obra de Osman Lins, a trama é de uma leveza, e, ao mesmo tempo, de uma sensibilidade absurda.

A sonhadora Lisbela, interpretada pela versátil Débora Falabella, é uma aficcionada por cinema. Vive no mundo da lua sonhando com os galãs de Hollywood. Está noiva de Douglas, vivido por Bruno Garcia, que está impagável no filme como um pernambucano que, ao passar um mês no Rio de Janeiro, volta com aquele sotaque carioca de novela.


Tudo caminha bem para a romântica Lisbela, até que o trambiqueiro Leléu da Anunciação (Selton Mello) cruza o caminho dela. Metido em hilárias presepadas, ele vai de cidade em cidade fazendo as vezes de guru, show-man e amante latino (risos).

E apesar das inegáveis diferenças, Lisbela e Leléu apaixonam-se à primeira vista.


Mas para viver esse amor, os dois passam por muitos desafios: o rigoroso pai de Lisbela, chefe de polícia local; Douglas, o vaidoso noivo rejeitado. Inaura, ex-amante de Leléu e mulher de um perigoso assassino de aluguel, que chegou à cidade para caçar o pivô da traição...


Uma coisa é certa: o destino de Lisbela estava unido ao de Leléu por meio do amor pelos filmes. Amor pelo cinema, sentimento do qual eu partilho, no qual me perco, que me encanta e me alimenta. Daí minha identificação com a mocinha Lisbela.



O final, obviamente, vocês terão de assistir. Ao conhecer essa intrigante e maravilhosa história, vocês verão que o amor é filme... e, assim esperamos, com um final pra lá de feliz!


Quanto a mim, de certa forma, Lisbela eu sou...


A todos um ótimo filme, regado a amor, menta e pipoca! O abraço do Claquete Dez hoje vai para o Be (amigo, te amo!), Rafa, Clau e família, Davi, Andressa e Fernando (adoro vcs), sempre atentos aos posts do blog.


5 Response to "Lisbela, eu sou..."

  1. Northon says:
    28 de junho de 2010 às 20:43

    LIsbela e o prisioneiro, como você bem diz Má, é de uma sensibilidade gigantesca. Sou fanático pelo cinema nacional, e não só em questão de cinema, mas de mini séries, acompanhei séries delicadas como Hoje é dia de Maria, Capitu e tantas outras... Má é isso aí, valorização ao cinema nacional de qualidade. Te amo!

  2. Marília K. says:
    29 de junho de 2010 às 10:18

    Obrigada pelo post, Be... tem muita coisa boa sendo produzida e disseminada em nosso cinema.
    Bjs!

  3. Anônimo Says:
    29 de junho de 2010 às 10:31

    Marília este filme é realmente muito bom!!!!! Simplesmente um dos melhores que eu já vi. Não canso de assitir a esta obra romântica, engraçada, trágica (assim, tudo ao mesmo tempo agora). Foi ótimo ler o seu post e relembrar a película. Parabéns e abraços.

  4. Djonatha Geremias says:
    30 de junho de 2010 às 23:33

    Juro que, enquanto lia sua postagem, ouvi sua voz! Haha, acho que passei tempo demais com a professora e suas teorias!

    O filme é ótimo, assisti no cinema há muito tempo. A música então é perfeita! A do Caetano Veloso também:

    "Você não me ensinou a te esquecer": http://www.youtube.com/watch?v=zik8mq--SjM

    Professora, ótimo blog! Continue assim!
    Abraços e feliz aniversário mais uma vez!

    Jhonny

  5. Unknown says:
    1 de julho de 2010 às 17:54

    Obrigada, Clau, obrigada Jhonny, fico feliz com o incentivo que vocês têm dado à minha interface blogueira.
    Venham sempre que quiserem e puderem ao Claquete Dez.
    Beijos!

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