Conto de fadas que se preze tem, obrigatoriamente: um vilão horrendo, um príncipe bonitão, forte e gentil e uma princesa perfeita com pele de pêssego (ou, como diriam meus afilhados Cláudia e Guto, uma “princesa linda rica rosa do Peloponeso”), certo?
ERRADO!
Em cartaz no Claquete dez hoje, um desenho. É um dos meus favoritos justamente porque manda pelos ares todos esses estereótipos: Shrek, da Dreamworks. Nesta tetralogia (está certo?) o príncipe é um belo canalha, a princesa é linda, mas vira, digamos, uma bela “abóbora” com o pôr-do-sol.
E o herói... Ah, o herói é nada mais nada menos do que um ogro, monstro gente boa e descolado que detona todos os padrões de beleza e de comportamento politicamente correto que conhecemos.
Subvertendo o pré-estabelecido, Shrek vive no pântano de “Tão, tão distante”, sendo temido por todos. Até um dia em que é procurado por diversas personagens de contos de fada (o lobo mau vestido de vovó é impagável). Todas pedem sua ajuda para vencer o príncipe local, mau caráter de carteirinha que deseja expulsá-los do lugar.
Shrek parte, levando consigo um burro falante e um hispânico Gato de botas, malandro agulha e canastrão. No meio de toda essa panaceia, apaixona-se pela belíssima princesa Fiona, a qual o príncipe baixinho, mas gigante na maldade, deseja desposar para se tornar rei, sem saber que ela é portadora de uma terrível maldição.
Combatendo bandidos engomadinhos, fadas madrinhas malvadas e taberneiras de bigode, Shrek vira gente, volta a ser ogro, vira herói, cruza caminhos, faz fiascos e nos diverte a valer. Nota para a maravilhosa trilha sonora, que conta com a dançante Accidentally in Love, do Counting Crows.
Os quatro volumes parecem infantis e bobos, mas trazem consigo uma mensagem poderosa: a de que cada um tem o seu valor, e que não se deve julgar os outros somente pela aparência. Embora essa, no mundo em que vivemos, seja importante, não é tudo, definitivamente.
Clau, obrigada pela ideia! Além da Clau e família, o abraço do Claquete de hoje vai para os amigos e seguidores Be, Fernando, Andressa, Paty, Juliana, Julia e Guilherme;).
19 de julho de 2010 às 17:18
Adorei o post, realmente esse filme é o máximo, dei muitas risadas. Um beijão pra vc viu! =**
19 de julho de 2010 às 18:20
Adorei amore! Beeijooos, amiga.
19 de julho de 2010 às 18:50
Ma. aqui vc pegou no meu ponto fraco, desenhos animados...sabes o quanto gosto deste gênero... risos.
Shrek é simplesmente a coisa mais sensacional dos contos de fadas de todos os tempos... te amo;; Be
19 de julho de 2010 às 20:12
Na verdade, Shrek brinca com contos de fadas, mas não consigo imaginar uma mãe contando a história do Shrek para o filhinho dormir, ao contrário de Chapeuzinho Vermelho, Cinderela ou Os Três Porquinhos...
O primeiro filme do Shrek eu não gostei, achei muito infantil, apesar da boa mensagem. Já o segundo eu ri muito, muito. Tinha piadas rápidas e inteligentes.
Principalmente com o biscoito-boneco hahaha!! E os seu botão de açúcar! Hahaha!!
Gostei da postagem, professora!
Forte abraço!
20 de julho de 2010 às 12:27
Eu não vi todos mas adorei os que vi!!! Sobre contar para o filhinhos, não duvide disso J. Colin. Aliás, hora de mudar algumas coisas, concorda? Um abraço Marília e parabéns pelo espaço.
23 de julho de 2010 às 08:17
Diversão garantida pra toda a família.
Aqui em casa, amamos Shrek.
Ah! E o blog tá um charme.
Parabéns!
bjnho
23 de julho de 2010 às 21:21
Obrigada, meus queridos pelos comentários. Gui, adorei te ver aqui.
Dê, que bom mantermos contatos também pelas instâncias virtuais.
Clau e Be, obrigada por sempre apostarem em minhas ideias (meio doidinhas e fruto de um coração cinéfilo e de uma mente q vive no mundo da lua). J. Colin, estimado aluno (e futuro orientando), suas contribuições são valiosas. Maitê, obrigada, você e Clau são exemplos de postura (e charme, é claro) na blogosfera.
A todos que virem, voltem sempre... o Claquete Dez agradece!!