Quando o real supera o inacreditável: a aventura da vida em "Argo"


Amigos do Claquete, saudações ainda em clima de Oscar.

"Soy contra" essa coisa de filme "já ganhou" e de apenas comentar os "campeões", mas o filme-post que trago hoje realmente mereceu a premiação recebida.
Eleito melhor filme no Oscar 2013, "Argo", dirigido por Ben Affleck e produzido por ele e George Clooney, conta uma história que nos "cola" na cadeira. A trama conta a história real de uma operação confidencial até o governo Clinton, promovida pela CIA em 1979 no tumultuado Irã do aiatolá Komeini. O cenário é o mais bombástico possível, no qual Komeini tomara o poder após o governo opressor do xá apoiado pelos EUA.
A embaixada americana em Teerã é invadida pela população ensandecida, que quer de volta ao país o tirano xá que está asilado (e supostamente morrendo de câncer) nos EUA para fazer justiça com as próprias mãos.
Na ocasião, cinquenta diplomatas são feitos reféns, mas seis conseguem escapar, destruindo a documentação que indicava sua presença no local. Refugiam-se às escondidas na embaixada canadense. É necessário tirá-los do Irã o mais rapidamente possível.
Juntos, o FBI e a CIA têm toda a sorte de ideias ruins para livrar os diplomatas da morte certa. É aí que entra em cena o agente Tony Mendez (Ben Affleck). Na carona dos blockbusters do cinema da época (como "O planeta dos macacos"), Mendez tem a ideia de "interpretar" um diretor hollywoodiano que rodará um filme de ficção científica (Argo) que se passa no Oriente Médio.
Ele ingressaria no país com o todo o aparato necessário (roteiro, desenho de cada cena e afins), e os diplomatas seriam os atores, cabendo a eles decorar as identidades para eles planejadas. Um plano arriscado, sem dúvida, mas a única chance possível a essas pessoas.
Para isso, Mendez conta com a inestimável ajuda do bastante corajoso (e sem nenhuma papa na língua) produtor Lester (Alan Arkin, engraçadíssimo) e do maquiador John (John Goodman). E da imprensa, é claro, na divulgação desse novo filme.
Um filme imperdível... uma incrível história absurdamente real. Me vi torcendo sozinha em frente à tela em vários momentos. E sei que você, seguidor (a), também vai se ver bem assim...
Segue o trailer de Argo: http://www.youtube.com/watch?v=zsxu8veHK04

Luz, câmera, PURA TENSÃO!

Oscar 2013: Argo e As Aventuras de Pi foram destaque


Aos amigos do Claquete dez, saudações pós-Oscar!

No post de hoje, vamos comentar a 85º edição do Oscar. Muito glamour, um apresentador chato de doer, o anúncio de melhor filme feito pela primeira-dama dos EUA, Michelle Obama e a vitória do novo contra o consagrado. Essas foram as marcas da festa. 


A cerimônia deste domingo à noite foi, para mim, surpreendente por várias razões. Muitos irão dizer que previsões, como a vitória de Daniel Day-Lewis como melhor ator por "Lincoln", já eram esperadas. Contudo, o fato de Ben Affleck (foto abaixo) ter sido o grande vencedor da noite por haver ganhado o maior prêmio da Academia (melhor filme), desbancando feras como Steven Spielberg, não estavam no script. 


O meu favorito, As aventuras de Pi (comentado aqui no Claquete dez na última semana), ganhou quatro estatuetas, sendo que o diretor Ang Lee foi agraciado com a categoria de melhor diretor. 

A expressão de (disfarçado) desapontamento do veteraníssimo Spielberg ao ser desbancado por Lee e depois por Affleck foi inequívoca: o bordão "já ganhou" nem sempre "cola". 

Outra surpresa foi a novata Jennifer Lawrence ter recebido o prêmio de melhor atriz. Aos 22 anos, ela deu um show de interpretação ao lado do igualmente jovem ator e diretor Bradley Cooper (também indicado a melhor ator), desbancando a favorita Emanuelle Riva (pelo dramático e a meu ver, angustiante Amour) e a graciosa Quvezhané Wallis por Indomável sonhadora Wallis, nove anos, e Riva, 86, comemorados ontem, eram a mais nova e a mais velha candidata ao Oscar de melhor atriz, respectivamente.


A música foi um show à parte. Catherine Zeta-Jones e o elenco de Chicago (2003), nos levaram novamente à instigante trama do musical. A linda Anne Hathaway, vencedora da categoria de melhor atriz coadjuvante por "Os miseráveis", acompanhada do grande elenco (em especial Hugh Jackman e Amanda Seyfried) de Tom Hopper, levou o público às lágrimas. E Adele, na execução da canção vencedora, Skyfall, foi esplêndida.


Vale lembrar como exemplo a humildade, carinho e gratidão do diretor e roteirista Quentin Tarantino, ao ser premiado na categoria de melhor roteiro original por Django Livre. 


Listamos, abaixo, amigo (a) seguidor (a), os vencedores em todas as categorias. Dedico esse post a todos que amam cinema!!



Vencedores da 85ª edição do Oscar:


  • Ator Coadjuvante: Christoph Waltz (Django Livre)
  • Atriz Coadjuvante: Anne Hathaway (Os Miseráveis)
  • Curta de Animação: Paperman
  • Filme de Animação: Valente
  • Fotografia: As Aventuras de Pi
  • Efeitos Visuais: As Aventuras de Pi
  • Figurino: Anna Karenina
  • Maquiagem e Cabelo: Os Miseráveis
  • Melhor curta-metragem: Curfew
  • Documentário e curta-metragem: Inocente
  • Documentário em longa metragem: Searching for Sugar Man
  • Melhor filme estrangeiro: Amor
  • Edição de Som: 007 – Operação Skyfall e  A hora mais escura
  • Melhor montagem: Argo (Ben Affleck)
  • Mixagem de Som: Os miseráveis
  • Direção de arte: Lincoln
  • Trilha sonora original: As aventuras de Pi
  • Canção original: Adele / 007 - Operação Skyfall
  • Melhor roteiro adaptado: Argo
  • Melhor roteiro original: Django Livre
  • Melhor diretor: Ang Lee - As aventuras de Pi
  • Melhor atriz: Jennifer Lawrence (O lado bom da vida)
  • Melhor ator: Daniel Day-Lewis (Lincoln)
  • Melhor filme: Argo

FONTE (LISTAGEM): http://acritica.uol.com.br/vida/Veja-lista-indicados-vencedores-Oscar_0_871712867.htmlhttp://acritica.uol.com.br/vida/Veja-lista-indicados-vencedores-Oscar_0_871712867.html







Fé, razão e amizade são as tônicas de "As aventuras de Pi"


Olá, amigos do Claquete dez! 

É maravilhoso estar de volta! Esse período de ausência do blog me deixou com saudades... 
Mas o Claquete volta hoje à ativa com um filme que está concorrendo a premiações no Oscar 2013. Também é um dos filmes mais incríveis que já vi: As aventuras de Pi (Life of Pi, 2012). 
Sob direção do consagrado Ang Lee, a trama baseia-se no livro homônimo de Yann Martel. Conta a história de Piscine Molitor Patel, nome pomposo que rendeu a nosso protagonista maus bocados no colégio. Dono de uma inteligência perspicaz, Pi resolve, certo dia, associar seu nome ao número de mesmo nome (3,14), tornando-se uma lenda da matemática entre os colegas. 
A toda essa sequência, ficamos sabendo quando Pi "revira" o baú de suas memórias ao ser visitado por um escritor canadense, para o qual conta sua história e o desafia a crer em Deus. 
E adentramos à memória de nosso protagonista... 
Filho de uma bióloga e do dono de um Zoológico de Pondicherry, região francesa da Índia, Pi Patel é um garoto questionador. Busca no cristianismo, no islamismo e no hinduísmo sua conexão com o divino. É compelido pelo pai, no entanto, a conhecer o pensamento racional antes de tudo. Acompanhamos passo a passo a busca de Pi por essa ligação com Deus, as conversas com o pai sobre manter-se racional ante o etéreo. O vemos apaixonar-se pela primeira vez. 
Mas o negócio do pai está indo mal e ele resolve transferir-se com a família (e os animais do Zoo) para o Canadá. Contudo, com a tragédia que se abate sobre o cargueiro japonês em que viajam, Pi tem sua vida inteiramente transformada. 
E se vê, de uma hora para a outra, sozinho no mundo. Tem apenas um bote que divide com o terrível tigre-de-bengala de jeito imponente e nome de gente: Richard Parker. 
Como sobreviver? O que fazer? Onde está Deus diante dessa tristeza? São perguntas que Pi se faz o tempo todo. 
A Parker, indomável, será necessário "dobrar". Por vezes lhe deseja a morte, mas seu caráter e seu coração não permitem deixar a fera morrer quando cai na água em busca de alimento. Vemos nascer, aí, uma história de verdadeira lealdade, em que a amizade, a firmeza e a fé conferem a Pi uma importante lição de vida, para a qual Richard Parker será indispensável.
E é aqui, amigo (a) seguidor (a), que a história começa... Cenas belíssimas e comoventes, texto primoroso e  roteiro perfeito fazem de As aventuras de Pi uma trama imperdível. 

Luz, câmera, PAIXÃO!

Esse post dedico especialmente à minha amiga Maite, com quem tanto aprendo. Segue o trailer.

http://www.youtube.com/watch?v=h5nJkpEvNjE 





Rain Man: os tesouros que o dinheiro não compra


Olá seguidores do Claquete Dez! 
Após alguns meses afastada, volto com força total às postagens. O premiado filme-post de hoje traz uma lição essencial. Conta uma história inicialmente comum. Charlie Babbit é um homem egoísta, ambicioso e que há muito não fala com o pai. Com a morte dele, no entanto, descobre ter um irmão, o qual herda três milhões de dólares com o falecimento do pai. Charlie é a personagem interpretada por Tom Cruise em Rain Man, de 1988, Oscar de melhor filme no ano seguinte. A trama, dirigida por Barry Levinson, seria corriqueira, como as muitas vistas no cinema e acompanhadas via literatura e Jornalismo, não fosse a situação do irmão de Charlie, Raymond, interpretado magistralmente por Dustin Hoffman, vencedor do Oscar de melhor ator pela atuação. Ray é autista e portador da Síndrome de Savant, a qual, durante muito tempo, foi chamada (de certa forma, injustamente) de Idiot Syndrom.
Raymond Babbit é um homem de aproximadamente 40 anos, suas limitações, mas, sobretudo, sua incrível capacidade de memorizar e reproduzir datas, fatos, vozes, números e  demais informações. Seus rituais (só dirigir às segundas-feiras, dormir sempre às 11 da noite, comer sempre o mesmo cardápio e dormir perto da janela) têm para Raymond grande importância. O que gera conflitos entre ele e Charlie. 
          Raymond, como uma criança, interrompe conversas, fala o que sente vontade, entra em ambientes sem ser convidado e compra somente nos mesmos lugares. Enfim, volta-se somente para si mesmo. Algo característico aos portadores da Síndrome de Savant. Ao mesmo tempo em que apresentam deficiências e um comportamento peculiar, permanecendo, por vezes, catatônicos e repetindo sem parar informações, têm habilidades superiores às dos indivíduos ditos normais. Dentre elas, estão: grande facilidade em fazer cálculos complexos (expressa em uma cena em que um paliteiro cai no chão e, em uma fração de segundos, Ray diz haver ali 246 palitos), uma memória fotográfica (quando ele faz uma comparação do estado do carro herdado por Charlie a como este era quando o pai de ambos o visitava, na clínica). 
Sobre a delicada relação entre Charlie e Ray, cabe destacar uma cena em que Raymond tem uma crise nervosa (na cena de aeroporto e na hora em que Charlie prepara o banho de Raymond, na banheira) dão conta de uma relação prévia entre os dois irmãos. 
          Ao longo do filme, porém, o laço entre os irmãos Babbit se fortalece de modo definitivo.  A convivência, inicialmente motivada pelo desejo de tomar posse da herança de Raymond, é uma forma contundente de fazer Charlie perceber o que verdadeiramente tem valor. Este vai se modificando ao longo do filme, tendo, em Ray, uma razão a mais para existir. Vai aos poucos se adaptando às manias e ao jeito inocente do irmão, em nossas vidas. Aquilo que o dinheiro é incapaz de nos dar: o amor.

          Dedico esse post a dois queridos amigos para quem a saúde e o bem-estar do próximo são prioridade absoluta: Dr. Jaime e Dr. Rodrigo. 

         Luz, câmera, MISSÃO

Quando o amor está acima das diferenças: Era uma vez




Amigos seguidores... saudações cinéfilas!




Após um período de correrias e mudanças, estamos de volta semanalmente nesse espaço da blogosfera.


Para começar, falo um pouquinho do filme-post de hoje. Uma produção nacional de 2008, e que traz uma história de romance, que seria clichê não fosse a relação de verossimilhança com a realidade: Era uma vez, de Breno Silveira.


Nina (Vitória Frate) é a única filha do executivo Evandro (Paulo César Grande). Os dois moram em um apartamento de frente para o mar em um dos endereços mais nobres do país, a Av. Vieira Souto, Ipanema, no Rio de Janeiro.


Em frente, em um quiosque de lanches, trabalha o esforçado Dé (Thiago Martins), morador da favela do Cantagalo, que, paradoxalmente, fica próxima à requintada praia. Batalhador e sofrido, Dé trabalha com unhas e dentes para escapar ao destino dos homens de sua família. O irmão do meio fora morto na sua frente por traficantes. O mais velho, Carlão (Rocco Pitanga, em maravilhosa atuação), está preso.


Junto à mãe Bernadete (Cyria Coentro), Dé batalha por uma vida melhor. Eis que um dia o destino dele se cruza com o da jovem Nina. Inicialmente, os dois conversam de maneira informal, mas logo percebem que estão apaixonados um pelo outro.


As diferenças, muitas e notórias, são em muito ultrapassadas pelo amor que sentem. A velha história da menina rica com o garoto pobre é alvo de preconceitos do pai de Nina e também da mãe de Dé. Ambos têm medo que seus filhos se machuquem. Porém, nada disso é suficiente para barrar esse amor.


Nesse meio tempo, Carlão, o irmão de Dé, sai da cadeia e se torna o novo "herói" do morro. Simultaneamente, chega a hora em que Nina e Dé têm de ser mais fortes.


Paixão, dor, tristeza, alegria, criminalidade, amor, suspense: tudo isso faz parte dessa trama. Vale a pena assistir ao filme que tudo tinha para ser um clichê, mas se destaca pela sutileza e riqueza de suas personagens. Um filme que surpreende até os corações menos sensíveis, pois mostra um pouco do Brasil e muito do amor.


O abraço do Claquete vai para Clair, Teresinha, Fernando, Cláudia, Guto e Caetano. E pra todas as pessoas que iluminam minha existência.



Luz, câmera, PAIXÃO.

Recuperar o "tempo perdido"é o mote de O homem do futuro


Olá amigos do Claquete dez...

Estive ávida por voltar a esse nosso espaço da blogosfera. Para (re)começar essa nova fase, trago um filme que, de forma cômica, nos faz rever e nos sensibilizar ante a nossa história pessoal, com seus erros, dores, alegrias e acertos. Nela, aposta-se na seguinte questão: voltar no tempo para consertar o que não nos satisfez, nos livrar das dores de amor, evitar algum arrependimento ou fazer algo que, por medo ou insegurança, deixamos de fazer. Quem de nós, ao menos uma vez na vida, não pensou nisso?
No filme-post em questão, O homem do futuro (2011), essa é a pergunta subjacente. E tudo, evidentemente, por conta “das coisas feitas pelo coração”, como dizia Renato Russo.
Fui assistir ao filme, confesso, motivada pela participação do meu ator favorito, Wagner Moura. Mas despretensiosamente, e por (várias) outras razões, essa história ganhou meu apreço. Dirigido por Cláudio Torres, o filme conta a história do cientista Beto, vulgo Zero (Wagner Moura), que, na juventude, era um cara gago e nerd que cursa a faculdade de Física. Como em toda a história romântica que se preze, o garoto nada popular se apaixona pela menina mais bonita da classe, Helena (Alinne Moraes). E é justamente a suposta “traição” de sua amada na festa de final de ano da faculdade e um humilhante incidente que motivam cada ação de Zero (apelido ganho na noite fatídica) nos 20 anos seguintes.
Frustrado e disposto a fazer qualquer coisa para construir um futuro novo com Helena, ele constrói uma máquina para voltar ao passado a partir do projeto comandado Sandra (Maria Luisa Mendonça), colega de faculdade e amiga de longa data, mas que já não aguenta as maluquices de Zero.
Motivado pela paixão e mais do que disposto para mudar as coisas, Zero volta ao passado. De volta ao ano de 1991, ele “desembarca” na noite da festa, onde, ao som de “Tempo perdido”, do Legião Urbana, consegue mudar as coisas. Até então, mete-se em encrencas hilárias, faz as vezes de adivinho, em um bar onde todos assistem futebol e depara-se com o Zero sonhador e apaixonado que um dia foi.
Porém, tudo seria muito fácil se não fosse a reviravolta causada por essa mudança no passado, a qual tem conseqüências impensáveis no futuro do sonhador Zero. De nerd a canalha, vestido de múmia, príncipe e astronauta, ele descobre que mesmo as experiências dolorosas nos constituem e nos ajudam a quem sabe, tornar o futuro melhor, sabendo viver.
Saí do cinema com a sensação de que há coisas que, irremediavelmente, pensava em mudar. Mas que os erros e acertos é que fazem a gente ser o que e a vida valer a pena. O final? Esse deixo pra você, amigo seguidor, assistir. Terá Zero conseguido reconquistar Helena? A trilha sonora mexe com a gente e, pra quem foi adolescente nos idos de 1991, é referência musical obrigatória. Legião, eternamente.
Esse post com sabor de de já vú dedico a todos que, nos momentos bons e ruins, tristes e venturosos, sempre estiveram presentes de uma forma ou de outra: família, amigos, amores e, sobretudo, à pessoa que fui.


De modo carinhoso, dedico a Dê, André (amigão de loonga data), Clau, Guto e Caetano, Be e Maitê, pessoas mais do que especiais pra mim. Esse post é de vocês.

Luz, câmera, LIÇÃO!

Lembranças da infância: The Goonies





Olá amigos do Claquete dez...

O filme-post de hoje representa uma volta à minha infância. Numa conversa com um amigo, na última semana, falávamos sobre coisas que nos remetiam aos anos 80. Dentre elas, o filme Os Goonies (The Goonies, 1985). Escrito por ninguém menos que Steven Spielberg e Chris Columbus, dois grandes nomes do cinema, e dirigido por Richard Donner, era o favorito de minha irmã. Na produção, atores que se consagraram posteriormente, como Corey Feldman, eram todos pré-adolescentes.
A história se passa num dia chuvoso que tinha tudo pra ser chato. Porém, não é o que acontece. É nesse dia que os amigos Mickey, Data, Chunk e Mouth encontram um mapa de tesouro pertencente a um tal pirata chamado "Willy, o caolho", no sótão da casa de Mickey. Decidem então partir para uma caça ao tesouro, à qual se juntam o irmão mais velho de Mickey, Brand, sua namorada Andy e uma amiga, Stef.
A partir disso, uma divertida aventura se inicia, cheia de perigos, cavernas que são verdadeiros labirintos, quedas d'água, uma perigosa família italiana e um "monstro" que, de monstruosa, só tem mesmo a aparência. O pote de ouro no fim do arco-íris é o navio de Willy, o caolho, abarrotado de ouro.
Mas esse, amigo seguidor, não é o maior tesouro do filme. A união, a amizade entre os garotos e o delicioso ritmo da história é que realmente valem. Não é à toa que Os Goonies é um dos melhores filmes da época em que foi lançado. Um tempo em que éramos mais incentivados, pela mídia, a ser crianças, pensar e querer coisas próprias para nossa idade. Hoje, é bem diferente, mas isso são cenas para um outro capítulo...
Isso sem falar na excelente trilha sonora, cantada pela maravilhosa Cindy Lauper. Confira algumas cenas no link:




http://www.youtube.com/watch?v=SC4soFjUjOc

Enfim, um filme pra se ter em casa e rever sempre!




O abraço especial do Claquete dez, hoje, vai para os queridos amigos Agatha e Fernando, Be, Dê, Clau, Guto, Caetano e Maitê.

Luz, câmera, DIVERSÃO!