A personificação da perseverança em À procura da felicidade

Tudo o que foi feito na vida foi construído antes na alma (Analisa Brum).

Olá, amigos do Claquete Dez...


Hoje vamos conversar sobre a necessidade, ou desejo, que todos temos de buscar a felicidade. Desde pequenos, aprendemos o significado dessa expressão, muito embora, para nós, ela tenha diferentes acepções. Para alguns, é estar realizado no trabalho. Para outros, encontrar um amor. Para outros, viver de forma modesta e pacata. Para outros, ainda, é conquistar bens materiais.

O fato é que em uma coisa, nos assemelhamos. Ser feliz significa dar conforto, proteger e beneficiar as pessoas que amamos. Foi com esse pensamento que resolvi escrever sobre um filme que assisti há tempos, e que, coincidentemente, a Rede Globo passou hoje.


Inspirado na história real do empresário norte-americano Chris Gardner, o belíssimo "À procura da felicidade" (The pursuit of happiness, 2007), foi dirigido por Gabrielle Muccino. Nos proporciona uma história de amor e, acima de tudo de superação de obstáculos, de um homem em favor de si mesmo e de seu filho. Ele tem, como lema, a declaração de Thomas Jefferson por ocasião da Independência dos EUA: todo indivíduo tem direito à liberdade e à busca pela felicidade.

Chris (Will Smith, que, em minha opinião, fez aqui o seu melhor papel), é um pai de família que ganha a vida vendendo scaners ósseos em clínicas e consultórios médicos. As coisas para ele não vão bem, apesar de seus esforços para garantir à esposa Linda e ao pequeno Christopher, o melhor.

Frente a muitas dificuldades, Gardner tenta não desanimar. Um dia, ao encontrar um homem numa exuberante Ferrari, perguntou o que ele fazia para ter aquele padrão de vida ("Amigo, o que você faz, e como faz?). E seu interlocutor informa ser corretor da Bolsa de Valores. Não só este homem, mas todos, parecem ser felizes.

Chris Gardner, então, decide que fará o mesmo. O caminho trilhado por ele, entretanto, é por demais acidentado. Abandonado pela mulher e sofrendo diversas privações, Chris faz de tudo para oferecer ao filho tudo o que ele precisa. Christopher, em sua sensibilidade infantil, busca compreender e se adaptar à rotina do pai, acompanhando-o e oferecendo apoio nos momentos mais dramáticos, que são vários.
Chris, sujo de tinta e em condições improváveis, participa de uma entrevista de emprego para a oportunidade que sempre sonhou. É incrível como o protagonista, narrando a história, consegue mobilizar nossa atenção e sentimentos. Tem tudo para desanimar, vive situações cômicas (se não fossem trágicas) mas segue em frente. Participa, junto a pessoas que estudaram em faculdades renomadas como Harvard, da seleção de uma exigente corretora da Bolsa de Valores.
Ao longo do caminho, vence, se frustra, sofre, chora, sorri, vive, persiste, e busca ser melhor. É, de longe, uma das grandes lições de perseverança e otimismo que tive na vida.

O que terá sido feito, amigo seguidor, de nosso protagonista? Da persistência, ele é o campeão. Tendo tudo para jogar tudo para o alto, Chris nos dá um ensinamento dos mais valiosos: quando nos esmeramos para conseguir algo e o fazemos de todo o coração e espírito, já temos boa parte do caminho trilhado. Para mim, Chris Gardner é um herói de nossos dias.

E essa história é, de fato, imperdível.

E já que falamos em felicidade em nosso filme-post de hoje, faço aqui no Claquete um agradecimento especial a quem, direta ou indiretamente, contribui em minha busca pessoal pela felicidade.

Primeiramente, a Deus, por me permitir viver e dividir, com amigos e colegas, minhas impressões sobre a vida e a minha paixão, o cinema, nesse blog.

A meus pais e irmã, por serem meus grandes incentivadores.

Aos amigos (quase irmãos) Clau e família e Be, cada um do seu modo, por sempre estarem comigo em meus projetos e torcerem verdadeiramente que eles deem certo.

Também ao amigo Fernando, sou grata por sempre travar, comigo, excelentes "batalhas de ideias" sobre filmes, os mais variados.


Enfim, a todos os seguidores desse espaço da blogosfera. Em especial, Claquete Dez saúda meus amados novos jornalistas criciumenses.


Luz, câmera, REALIZAÇÃO!

6 Response to "A personificação da perseverança em À procura da felicidade"

  1. Elizangela says:
    7 de fevereiro de 2011 às 18:07

    Esse filme é maravilhoso, uma lição de vida! Will Smith tá dando um show! Outro filme em que ele dá show é Sete Vidas, recomendo. Muito bacana o blog =)

  2. Marília K. says:
    7 de fevereiro de 2011 às 19:15

    Obrigada de coração Líz... vc tbm é uma pessoa importante em meu caminho em busca da felicidade.
    Beijo e volte sempre!

  3. Anônimo Says:
    8 de fevereiro de 2011 às 11:56

    Este é um filme emocionante demais!!! Bjos

  4. Liana Fernandes says:
    9 de fevereiro de 2011 às 16:41

    Filme MARAVILHOSO.

    Psiu tem selinho para vc no meu blog ;)

  5. Nessa Irizaga says:
    10 de fevereiro de 2011 às 08:34

    Assisti umas três vezes e está aí um dos melhores trabalhos de Smith pai e smith filho- que já vem mostrando que herdou do pai a veia artística, mais recentemente no filme Karatê Kid.

    É um filme lindo, interessante e para toda a família. Agora Seven é um filme mais melncólico e me deixou tensa.
    Bju.

  6. Unknown says:
    10 de fevereiro de 2011 às 18:15

    Oi queridos...

    Vanessa, concordo com você. Sete Vidas me deixou perplexa... fico tão feliz ao ver vc, Clau, Liana, Líz aqui!! Obrigada pelos comentários, amadas!

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